Aguardo publicação no jornal Diário Económico do seguinte exercício de direito de resposta, acerca de declarações do líder da empresa de consultores em comunicação, Cunha Vaz & Associados:
"António Cunha Vaz enganou os leitores do Diário Económico.
"Na edição de 29 de Agosto passado do Diário Económico, António Cunha Vaz declarou, numa entrevista intitulada "Há jornalistas dispostos a fazer favores a amigos", o seguinte: "Um tal Pedro Tadeu, que foi diretor do 24horas, já aceitou uma encomenda num processo que eu pus ao Manuel Maria Carrilho. Esse indivíduo foi testemunhar contra mim em tribunal".
"1 - Nunca depus, nunca fui chamado a depor nem, tanto quanto sei, alguma vez constei da lista de qualquer rol de testemunhas relativas a processos que envolvessem António Cunha Vaz e Manuel Maria Carrilho.
"2 - Não conheço pessoalmente o doutor Manuel Maria Carrilho, nunca estive, sequer, na mesma sala que ele em qualquer local público. A única vez que o contactei foi por telefone e e-mail, há já muitos anos, no âmbito da cobertura da sua candidatura autárquica à Câmara de Lisboa.
"3 - Os advogados do doutor Manuel Maria Carrilho, contactados por mim após a leitura desta entrevista, informaram-me de que entre os depoentes listados como testemunhas no processo judicial referido por António Cunha Vaz estiveram Emídio Rangel, Vicente Jorge Silva, Eduardo Cintra Torres, São José Almeida, Miguel Vieira Branco e José Carlos Vasconcelos. Alguns nem chegaram a depor no julgamento. Não há nenhum Pedro Tadeu nesse processo.
"4 - Estranho que o entendimento que António Cunha Vaz tem da justiça, dos tribunais e do papel das testemunhas seja o da existência de uma relação de favores entre as partes em conflito e as respetivas testemunhas.
"5 - António Cunha Vaz critica igualmente uma coluna do Diário de Notícias, jornal de que sou subdiretor, designada por Vespa. Informo que, não me estando atribuída essa função, não tive até hoje qualquer participação, direta ou indireta, na elaboração dessa rubrica no DN, como os meus camaradas de Redação poderão testemunhar.
"6 - António Cunha Vaz reincide numa tentativa de me assassinar profissionalmente por motivações que me ultrapassam.
"7 - O Diário Económico e o jornalista António Esteves, face à gravidade destas acusações, não cumpriram o dever básico de ouvir a minha versão.
"8 - Irei tomar medidas sobre estes dois últimos factos."
Peço desculpa aos leitores por abusar do espaço onde tenho a sorte de poder escrever, mas a única riqueza séria que possuo é o valor do meu nome profissional. Tenho de o defender. De qualquer modo, acho relevante todos perceberem o que pode ser o resultado de uma informação veiculada através de um consultor de comunicação quando o jornalismo não a trabalha com seriedade.
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