A acusação do Ministério Público a oito alunos do Colégio Militar sobre alegados actos violentos praticados sobre alunos mais novos, em 2007 e 2008, confirma a manchete na altura feita pelo 24horas, assinada pela jornalista Sónia Simões (agora jornalista do Diário de Notícias) que nos valeu, a ela e a mim enquanto director do jornal, uma enorme carga de chatices. A pressão para darmos o dito por não dito incluiu desmentidos formais, publicação de direitos de resposta insultuosos, inúmeras ameaças telefónicas, por carta e por email (incluindo ameaças físicas) e anúncios de processos judiciais.
Mas o que mais me preocupa nessa história é a evidente hipocrisia com que os responsáveis militares falam do assunto, o que só se vira contra o prestígio da instituição que representam. É lamentável e não faz bem ao País, que ainda vê nos nossos militares gente que representa algo de digno e respeitável.
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