Este texto é um bocado piegas

Sim, é verdade, eu tenho mesmo um feitio um bocado piegas e é com lágrima ao canto do olho que estou a escrever estas notas. O que se passa é que ao fim de dois anos de direcção do jornal 24horas conseguimos hoje dar um grande salto e apresentar ao leitor um novo e aliciante formato para levar até si a nossa maneira de ver o jornalismo.



Mantemos a alma e a paixão de todos os dias, a seriedade e a coragem de sempre, mas juntamos melhor papel, melhor imagem e textos apropriados para uma leitura de fim-de-semana, sem a “escravidão” do relato da actualidade do dia-a-dia. Ao mesmo tempo asseguramos a cobertura noticiosa de que todos precisamos, a agilidade de dar o que realmente de importante ou interessante se passou ontem.

Sem falsas modéstias, olho para aquilo que o leitor tem neste momento entre mãos e sinto-me felicíssimo: acho mesmo que está tudo muito bem feito, graças a uma redacção e a um departamento gráfico extraordinários que, todos os dias, produz um também extraordinário 24horas.

A reportagem que chamámos hoje à capa é um dos motivos deste orgulho. Descobrimos 10 jovens raparigas, potenciais herdeiras de grandes fortunas ou de um património de influência e cultura relevantes. As suas histórias fazem um violento contraste perante, por exemplo, o nosso pelintra jet-set: elas trabalham, são socialmente responsáveis, têm os pés assentes na terra, odeiam o foco éfemero das luzes da ribalta. Estão neste 24horas.
in 24horas, 2 de Abril de 2005

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