King Kong contra o dinossauro
e, afinal, quanto dura a memória?


A propósito da recordação de uma crónica minha no 24horas (ver mensagem anterior) lembrei-me de rever uma cena do King Kong de 1933 – onde, para salvar a menina que guincha insuportavelmente, o enorme gorila acaba a lutar com uma espécie de dinossauro de pano…

Está muito bem filmado!

É curioso como são cíclicos estes movimentos de permanente reciclagem do cinema de aventura, sobretudo nos lançamentos de Natal, previsíveis ao ritmo de relógios: O ano passado tivemos Batman – O Cavaleiro das Trevas; em 2007 foi a vez de Spider-man 3; em 2006  tivemos Piratas das Caraíbas – O Cofre do Morto e em 2005, no ano em que escrevi aquela crónica no 24horas, Peter Jackson apresentou a sua versão de King Kong. Este ano já ressuscitaram Star Trek, os Transformers, Harry Potter, o Exterminador e eu sei lá que mais!…

E a pergunta é esta: Isto significa que a memória das pessoas é curta ou, pelo contrário, é duradoura? Não tenho a certeza da resposta, mas lá que as produtoras de Hollywood sabem usar em seu proveito os mistérios da memória colectiva, ai lá isso sabem.

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